Dez procedimentos simples podem ajudá-lo a lavar a moto mais eficientemente
Por: Guilherme Silveira
Lavar a moto é tarefa mais fácil do que parece. Tomando alguns cuidados e usando os produtos certos, não é necessário grande prática para que a moto fi que tinindo.
Lado positivo é que, durante o trato, pode-se inclusive aproveitar para uma bela checagem visual (e manual) no estado mecânico geral da poderosa. Parafusos e suportes soltos, além de cabos e mangueiras muito gastos são alguns dos exemplos frequentes.
Confira dez dicas para lavar sua moto sem pressa, do jeito certo:
Faça a lavagem na sombra, sob risco de a espuma vir a secar, e assim manchar ou “marcar” pintura ou plásticos. Com o motor preferencialmente frio, molhe a moto. Para lavá-la, utilize bucha macia ou luva para lavagem, além de xampu específi co – produtos normalmente usados para lavagem de carros, com o PH adequado. Não use detergente, salvo em rodas e raios cromados.
Segundo Carlos “Sapolius”, da lavadora que leva seu apelido, o “ideal é começar a lavar a moto pelas partes mais altas e as laterais, pois aproveita-se a espuma que escorre para ir agindo na parte mecânica e rodas”.
Comece esfregando carenagens, painel e lentes, vá para o assento e depois a “rabeta” e área da placa; locais que costumam ter mais resíduos.
Evite jogar água diretamente em chicotes e parte elétrica/ injeção. No caso de escapes com saídas para cima, o ideal é tapar previamente o orifício com uma estopa ou pano. Caso use lavadora de alta pressão, regule a abertura do leque d´água para cerca de um metro de distância.
Se a moto for grande, como uma big trail ou touring, faça a lavagem por partes, jogando água para enxaguar bem a região que já recebeu um bom “esfregão”.
Na parte mecânica, normalmente incrustrada com graxa e resíduos mais “grossos”, o ideal é usar um pincel ou brocha com cerdas mais firmes. Se o xampu não der conta dos resíduos, pode-se adicionar um pouco de querosene para dissolver a “goma”.
Se as rodas estiverem muito sujas – caso dos modelos com raios – pode-se fazer uso de palha de aço mais fina, embebida em saponáceo cremoso, ou mesmo xampu com querosene. Gire cada roda para limpá-la por completo, e aproveite para esfregar também os cubos e sistema de freio. As bengalas devem ser lavadas com outra bucha ou pincel, pois acumulam bastante resíduos.
Ao realizar uma lavagem mais profunda, o expert aconselha a “lavar a balança, corrente e coroa traseira em separado. Neste caso, deve-se fazer uso de querosene ou desengraxante específico”, completa. Após intervalos maiores, vale retirar a capa do pinhão para sua limpeza. Use o pincel com querosene para retirar a graxa que secou e se acumulou; depois lubrifique os dentes do pinhão.
Seque todas as partes plásticas e lentes com um pano macio. Saia para uma rápida volta a fim de secar o conjunto mecânico e freios – que pedem atenção por estarem molhados e menos potentes que o normal.
A corrente de transmissão deverá ser lubrificada com óleo específico. Aproveite também e puxe o cabo da embreagem e pulverize-o com óleo desengripante em spray. Os pneus não devem receber o tal “pretinho”, substância que pode escorrer para as bandas de rodagem e ocasionar quedas por perda de aderência. Espalhe no máximo um pouco de silicone em gel nas laterais dos pneus.
Com a moto limpa e seca, é possível enxergar melhor possíveis riscos ou manchas na pintura e plásticos. Use estopa ou algodão com cera polidora – do tipo alto brilho para os plásticos – e faça movimentos firmes e em círculos, preenchendo pequenas áreas por vez. Retire a “pasta” com estopa ou algodão limpo. No caso do assento, o uso de hidratante corporal (ou para couro, no caso de algumas custom) é aconselhável para conservá-lo. Se for rodar em seguida, passe uma toalha de papel para retirar o excesso.
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