Quatro motociclistas vão participar das corridas da Liga Brasileira da modalidade com modelos Interceptor 650 customizados por elas próprias
A Royal Enfield anuncia as quatro motociclistas selecionadas para o programa Build Train Race. As pilotas participaram de um processo seletivo iniciado em agosto de 2020, em que muitas mulheres se inscreveram e enviaram vídeos contando sua trajetória no motociclismo e mostrando suas habilidades como pilotas e customizadoras.
Após a definição das participantes, as próximas etapas do programa –que começam entre junho e julho– serão receber e customizar a motocicleta Interceptor 650 Twin, iniciar os treinos em pista de terra e, por fim, alinhar nas corridas oficiais da Liga Brasileira de Flat Track, divididas em duas etapas.
“A Royal Enfield criou esse projeto para demonstrar como nossas motocicletas são ideais para customização e diversão”, disse Claudio Giusti, diretor executivo da Royal Enfield Brasil. “Além disso, traz o público feminino para o universo das motocicletas de corridas. Com isso, aumenta a visibilidade da marca e de nossa plataforma Twins em todo o país.", complementa.
Veja o perfil das participantes:
Edna Prado (São José dos Campos – SP): Administradora de loja de peças para motos, Edna é motociclista há 23 anos e já pilotou no evento On Track na categoria de motos antigas. Vai customizar a motocicleta na oficina familiar, com o auxílio do pai e do irmão. Tem como expectativa para o programa vivenciar uma experiência única relacionada à mecânica, além de fazer novas amizades.
Geane Santana (Brasília – DF):
Trabalha na área de tecnologia e, em paralelo, atua como artista plástica. Pilota há 8 anos, busca aprimorar seus conhecimentos sobre a customização de motocicletas e pretende tornar o Flat Track ainda mais popular em Brasília através do programa BTR, além de aprender as técnicas de pilotagem neste tipo de pista, já que essa será sua primeira participação na modalidade Flat Track.
Gisele Favaro (Campinas – SP): Pilota desde 2013 e, de lá pra cá, já rodou mais de 160 mil kms e participou de eventos Flat Track, como a “Corrida Maluca” do BMS, em 2019, e no On Track em 2020, ambas com minimoto. Administradora de empresa familiar no ramo da agricultura e criadora de conteúdo para Youtube e Instagram. Após realizar alguns test-rides, define sua relação com a Interceptor 650cc como “amor à primeira vista”.
Bruna Wladyka (Curitiba – PR): Empresária, produtora e entusiasta do mundo duas rodas, é participante do projeto BMS Motorcycle e do movimento #elaspilotam, formado por mulheres motociclistas. Pilota há três anos, já correu em Flat Track, começando na modalidade em 2020, quando recebeu o convite para participar do Build Train Race nos Estados Unidos. Em seguida, montou sua própria moto no Brasil para participar do On Track na categoria FT411. “Sensação de fazer parte de uma história e uma transformação gigantesca no motociclismo. Estamos elevando o motociclismo feminino e isso será vibrado e comemorado durante anos e anos, sem dúvidas”, disse Bruna ao saber que era uma das selecionadas do programa.
Para saber mais, visite: https://www.royalenfieldna.com/brazil-build-train-race/
Que porcaria de palavra é essa, "pilotas"?
Só serve pra dividir e diminuir o espaço das mulheres.
A capacidade delas não está em escrever de maneira errada.
Estas mulheres devem ser excelentes pilotos de motocicletas, agora, quem inventa palavras pra lacrar, não sei...🤔
«Royal Enfield anuncia "pilotas" para Flat Track». Nossa! Pilotas? Quando li a frase fiquei desconcertado e confundido: "O quê raios é isso?" Perguntei a mim mesmo... Mas depois de uns breves segundos, a ficha caiu: "Ah! Pilota deve ser o feminino de piloto." Aí procurei no dicionário e não achei a palavra; não com o significado de pilotar, ao menos. Porque se quem pilota for um homem, diz-se "o piloto", mas se o tal piloto for do sexo feminino, aí se diz "a piloto", identificando o gênero apenas pela mudança de artigo. Acho estranho alguém que se diz jornalista não saber disso...