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Citycom S 300i

Líder - O scooter Citycom S 300i caiu no gosto do brasileiro: oferece bom desempenho, porte e preço adequado.

Por: Alexandre Nogueira


O Scooter Dafra Citycom S 300i chegou no Brasil em 2010, numa parceria bem sucedida entre a empresa brasileira e a taiwanesa Sym, para atuar na categoria até então inexplorada dos scooters médios, aqueles entre 250 e 400 cc de cilindrada. Na época, reinava sozinho nesse segmento o Suzuki Burgman 400, um scooter mais sofisticado e com preço bastante elevado para uma máquina de 400 cc de cilindrada.

O Dafra Citycom foi logo de cara um sucesso, apresentando ótimo desempenho com o motor de 263,7 cc e 23 cv de potência, porte avantajado, que também permite pequenas viagens com bom desempenho na estrada, e preço relativamente baixo –bem abaixo do concorrente da Suzuki.

Em 2015 surgiram as primeiras atualizações no visual e nos freios, com a introdução do sistema combinado FH- -CBS Full Hdraulic Combined System. Esta versão 2020 do Citycom S 300i que apresentamos surgiu em 2017, com motor de 278,3 cc, capaz de entregar 27,8 cv de potência e 2,8 kgf.m de torque a 6.500 rpm, tornando as acelerações ainda mais vigorosas e contribuindo ainda para a economia de combustível, pois apesar da maior cilindrada, o Citycom S 300i continua fazendo médias de consumo de 25 km/l na cidade e até 30 km/l na estrada, rodando abaixo de 100 km/h. O tanque comporta bons 10 litros e esse é um grande destaque para o scooter médio da Dafra. A velocidade é limitada eletronicamente e beira os 150 km/h de máxima.

O Citycom S 300i é ágil e manobra fácil, com reações intuitivas a qualquer comando e muita praticidade na cidade por conta do espaço embaixo do amplo assento e do gancho para levar sacolas no escudo.


FREIOS COMBINADOS

As suspensões têm curso reduzido, mas se mostram bastante equilibradas, proporcionando ótima estabilidade e conforto, seja na cidade ou na estrada. As rodas de 16 polegadas absorvem melhor as imperfeições do pavimento, mas a pouca progressividade da suspensão traseira ainda faz os ocupantes sofrerem em imperfeições maiores.

Na estrada, em altas velocidades, ele tende a balançar lateralmente, mas nada que prejudique ou assuste o piloto.

A versão que testamos é a Citycom S 300i ABS, com sistema de freios com discos únicos na dianteira e na traseira auxiliados pela eletrônica, proporcionando frenagens bem seguras e curtas, apesar dos pouco mais de 180 quilos de peso quando abastecido. A versão Citycom S 300i de entrada conta com o sistema de freios combinado FH-CBS, em que o freio traseiro também aciona o dianteiro em 30%, ajudando os menos experientes a dosar a força nas alavancas.

Esta versão atualizada desde 2017 conta com lanterna traseira em LED e um enorme farol duplo com lâmpadas halógenas. Itens práticos para o dia a dia são a tomada 12 V para recarregar periféricos eletrônicos e uma chave corta-corrente para evitar a ação de gatunos.


CONCORRÊNCIA E LIDERANÇA

O escudo frontal proporciona ótima proteção aerodinâmica em conjunto com o para-brisas, ampliando o conforto em estradas e nos dias de chuva. O painel é simples, com mostradores analógicos de velocímetro, contagiros e nível de combustível, mais um visor LCD com odômetros e luzes de alerta das setas, farol alto, injeção eletrônica e ABS.

Desde seu lançamento, o Citycom 300i reinou absoluto a categoria dos médios com rodas grandes e seu excelente desempenho é inquestionável. Depois de dez anos, seu projeto já mostra sinais de cansaço, principalmente pela falta de refinamento eletrônico e visual.

Após a chegada do requintado Honda SH 300i, dos Kymco Downtow 300 e People 300 e recentemente dojovial e esportivo Yamaha XMax 250 ABS e do irmão CitycomHD 300i, todos na faixa dos R$ 22.000, a briga ficouapertada. Mas o Citycom S 300i mantém a melhor relação custo benefício da categoria, com preço promocional de R$ 19.090 frente ao preço normal de R$ 19.990 (sem ABS). As cores são a branca, preta fosca e preta brilhante.



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