Com um projeto espetacular de mecânica e ciclística controlado por um pacote de recursos eletrônicos, a Honda GL 1800 Tour oferece muito conforto, segurança e desempenho
Por: Eduardo Viotti
A Honda GL 1800 Gold Wing chegou em 2019 nesta versão e se mantém no topo do mundo motociclístico desde então. Incorporou a transmissão DCT, de sete marchas acionadas eletronicamente através de dupla embreagem, que automatiza as trocas de marchas, mas sem perder a delícia da pilotagem, já que as marchas podem ser trocadas –mais rapidamente que nos sistemas convencionais– por gatilhos no punho esquerdo.
O motor de 6 cilindros contrapostos de 1.833 cc com 24 válvulas é o máximo em suavidade e desempenho com conforto para longas viagens. Com 126 cv a 5.500 rpm e torque máximo de 17,5 kgf.m a 4.500 giros, pode se comportar como uma Ferrari ou como um Cadillac, depende do modo de pilotagem eletronicamente escolhido.
A transmissão final é por eixo cardã, livre de trancos, ruídos e com intervalos de manutenção bem longos.
A suspensão dianteira de inspiração automobilística, com sistema de duplo A, ou double wishbone (wishbone é o ossinho da sorte do frango, aquele fininho, em formato de V). O sistema se vale de duas bandejas, uma superior e uma inferior, com um monoamortecedor central, proporcionando maior leveza no guidão e maior espaço para a instalação de acessórios eletrônicos.
Tudo está escondido em uma carenagem aerodinâmica, que comporta os faróis em LED na dianteira e na traseira, além de aparelhagem de som e painel TFT touch screen.
A leveza e agilidade surpreende, até mesmo na cidade. A suspensão proporciona qualidade de condução, controle e precisão nas curvas, atuando, transmitindo segurança em quaisquer situações, sejam de baixa ou alta velocidade.
A suspensão traseira utiliza um monobraço Pro-Arm conectado ao sistema Pro-Link: tem quatro opções de ajustes eletrônicos: só piloto; piloto e bagagem; piloto e garupa; piloto, garupa e bagagem, por comandos no punho esquerdo.
O DCT oferece o Walking Mode, que movimenta a motocicleta bem devagarzinho: para frente a 1,8 km/h e para trás a 1,2 km/h, para manobras de estacionamento.
O acelerador eletrônico disponibiliza quatro modos de pilotagem: Tour, Rain, Sport e Econ, alterando não só as respostas ao acelerador, mas também as suspensões.
A posição de pilotagem é excelente. O guidão está mais próximo ao piloto do que o da geração anterior e o cockpit passa a impressão de maior espaço para o piloto.
O sistema de freios é combinado, com ABS de última geração distribuindo a força de frenagem nas duas rodas, também de acordo com o modo de pilotagem escolhido. Na dianteira, discos de 320 mm fazem parceria com pinças de seis pistões contrapostos e na traseira um único disco é mordido por uma pinça deslizante de três pistões.
A moto é dotada de airbag, exclusividade da versão, que se infla à frente do motociclista em caso de colisão frontal. Tem sistema de som e aquecimento de bancos e manoplas.
A Honda Gold Wing utiliza rodas de liga leve, sendo a dianteira de 18 polegadas, calçada com pneu 130/70 e a traseira de 16 polegadas, com pneu 200/55, garantindo segurança mesmo quando as inclinações chegam no limite.
No cockpit, se destaca o painel com dois mostradores analógicos e a tela TFT colorida de 7 polegadas com Apple Car Play, conexão Android e sistemas de áudio, navegação, controle de tração, dos modos de pilotagem, regulagens de suspensão e piloto automático. Há também porta USB e conexão Bluetooth para o celular.
O para-brisa tem acionamento elétrico através de botão no punho esquerdo e é bem elevado. Tudo tem seu preço. A Gold Wing Tour custa R$ 166.509,00 posto Distrito Federal, mais o frete até cada Estado da federação.
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