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  • Foto do escritorMoto Premium

Speed Twin 1200

Por: Guilherme Silveira

Speed Inline Twin de 97 CV - A Triumph Speed Twin 1200 reúne desempenho de moto moderna com visual clássico e muita tradição!

Primeira moto lançada em larga escala com motor de dois cilindros paralelos, a Triumph

Speed Twin causou alvoroço no longínquo ano de 1938, um ano antes de Hitler invadir a Polônia e mudar os destinos do mundo ao deflagrar a 2ª Guerra Mundial. A motocicleta inglesa causava furor (na época) com sua então poderosa máquina de 500 cc de cilindrada.

Agora é a vez de uma novíssima versão homônima chegar às ruas, repleta de eletrônica e com muito desempenho no motor de 1200 cc. De dois cilindros “gêmeos”, é claro;

com 97 cv de potência máxima: um bocado!

Dona de um design sem frescuras, “muscular” e elegante–com diversas peças em alumínio escovado– a nova Speed Twin chama bastante atenção por onde passa.

Moto Premium rodou por ruas e estradas com a nova clássica esportiva inglesa; conheça mais sobre este “motão” muito prazeroso de acelerar.

BONNEVILLE BOMBADA

Baseada na Thruxton, a Speed Twin tem como grande diferença a suspensão dianteira convencional –invertida na irmã– e guidão mais alto, em vez do semi-guidão que cansa após algum tempo guiando.

Também é mais leve (em 7 kg), e tem ângulo de cáster maior (o trail passou de 92 para 93,5 mm), de maneira a responder de maneira mais suave, especialmente em trocas de direção. Ganhou em maneabilidade e agilidade urbana.

A posição das pedaleiras também é mais “civilizada” e agradável: foram avançadas em 38 mm e posicionadas 4 mm mais abaixo. Melhor para uma dirigibilidade cotidiana. Os freios, que transmitem muita segurança e nenhuma fadiga, são poderosos sistemas Brembo, com pinças monobloco de quatro pistões na dianteira.



A embreagem, ainda a cabo, merecia um sistema hidráulico para uma moto com tamanho torque. Agrada a precisão e o curso curto no engate das seis marchas, as quais pendem para uma relação longa e agradável para viajar em última marcha. Bem de acordo com o elevado e instantâneo torque (máximo de 11,4 kgfm a 4.950 rpm). Na impressão de pilotar, é destaque o ruído instigante do duplo escapamento (esquema 2 x 1 x 2) com tubos em aço inox.

Seu assento, com 1,5 cm a mais de espuma quando comparado ao da Th ruxton, é mais confortável e amplo do que aparenta. E por estar a apenas 80,7 cm do solo, acomoda bem diversos biótipos de motociclistas, especialmente os mais pequenos.

O acabamento da Speed Twin é um capítulo a parte, com destaque para a tomada USB abaixo do banco, o painel chique e completo, assim como a pintura bem cuidada e as diversas peças em alumínio escovado.



Em ação, a moto se mostra leve e fácil de guiar, com muita força e giro crescendo rápido a cada marcha engatada. O limite de velocidade nas estradas é fácil de ser quebrado,

e só se sente que está rápido (demais), quando o vento pega forte no peito.

Nos três modos de pilotagem (chuva –rain–, normal –road– e esportivo –Sport), a potência máxima é sempre de 97 cv, mas muda bastante a entrega de performance do motor aos comandos do acelerador. Controle de tração é item de série, assim como o bem acertado sistema ABS.

Freios e suspensão respondem à altura, e, de acordo com a proposta clássica da Speed, até sobra rendimento e ciclística. Para quem anda mais forte, vai ficar a ressalva da ausência do garfo dianteiro invertido e regulável, porém não é nada que desmereça a Speed. E que é inclusive uma das razões para que ela custe quase 11 mil reais a menos que a Th ruxton R. A suspensão tem 12 cm de curso para ambos os eixos e se mostra bem acertada. Tanto para os “punchs” que dá ao acelerar mais forte, quanto para seu peso, que é bem equilibrado, porém superior a 210 kg com todos os fluidos e abastecida completamente de gasolina.

Vendida pelos R$ 47.990 sugeridos, a Speed Twin não tem a pretensão de ser um modelo de grande volume. E nem precisa: é uma moto com adjetivos incomuns, feita para quem dá valor a esportividade aliada a conforto e elegância. Algo raro de se ver em uma única motocicleta.



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