Segurança e vitalidade - Andamos com ele no lançamento. Agora, um ano depois, o XMax atinge a liderança entre os scooters de média cilindrada e confirma o acerto de um projeto moderno, com eletrônica embarcada e desempenho equilibrado.
A Yamaha assumiu com o XMax 250 a liderança do segmento, outrora do Dafra Citycom HD 300. O scooter da Yamaha, lançado um ano atrás, faz por merecer essa liferança: é um produto muito moderno, com design bem resolvido sob o ponto de vista estético e também funcional. O desempenho também é muito equilibrado e permite seu uso tanto na cidade, onde seu espaço para objetos, agilidade e a economia se destacam, como na estrada, onde permite velocidades de cruzeiro elevadas com muito conforto.
O XMax custa R$ 25.490,00 (mais frete), preço também muito competitivo na categoria. Além do ABS de dois canais, o Yamaha é o único scooter nessa faixa de cilindrada que oferece controle de tração. O SH 300 da Honda custa a partir de R$ 23.590,00 (mais frete) e o Dafra Sym Citycom S 300 tem preço sugerido de R$ 21.890,00, mas não tem freios ABS (frete incluso). A versão HD 300 do Citycom, com os freios antibloqueio, design mais moderno e mesma base mecânica (veja nas páginas a seguir), sai por R$ 23.190,00 (frete incluso).
O espaço sob o banco do XMax é efetivamente um diferencial importante: cabem dois capacetes, um fechado e um aberto, e mais uma mochila. É realmente um ponto muito alto do modelo da Yamaha, já que o conceito de scooter envolve a praticidade desse porta-objetos. Esse compartimento é iluminado por um LED que se acende automaticamente ao levantar o banco.
O tanque de combustível, de 13,2 litros, também é o maior da classe e, diante de um consumo médio de 30 km/l (variando entre 25 km/l e 35 km/l), permite uma ampla autonomia. O XMax surpreende bastante em viagens, mantendo a média de 120 km/h, nas estradas que permitem essa velocidade, sem nenhum esforço.
O XMax usa uma Smart Key, uma chave por aproximação, o que é excelente. Além de facilitar o destravamento dos compartimentos de objetos (há dois no escudo, um sem trava e um trancado), dá mais segurança nas partidas: é só chegar, girar o comando principal no escudo e sair.
MOTOR MACIO
O monocilindro que equipa o Yamaha XMax tem 250 cc de cilindrada e é bem compacto. É de concepção moderna, com 4 válvulas por cilindro, um só comando de válvulas no cabeçote, refrigerado a líquido. Desenvolve a potência máxima de 22,8 cv a 7.000 rpm e atinge o pico de 2,5 kgf.m de torque a 5.500 giros.
O motor do XMax tem pistão forjado em alumínio e cilindro revestido em uma liga de alumínio e silício chamada Diasil. Segundo a fábrica, esse revestimento proporciona menor vibração, dissipação de calor e otimiza o rendimento. O fato é que o motorzinho puxa bem, permite arrancadas fortes de farol, ultrapassagens seguras e vibra muito pouco, bem menos que os principais concorrentes.
PAINEL AUTOMOTIVO
O conjunto de instrumentação é um ponto alto. Parece de um carro de luxo, com o desenho temático em X do modelo (o mesmo que define a traseira). São dois instrumentos de ponteiro, o velocímetro e o tacômetro, e um LCD central. Além da leitura ideal, tem muita informação: combustível, temperatura do motor, odômetros, consumo, autonomia, carga de bateria, velocidade média, temperatura ambiente, relógio, tempo de viagem, indicadores de manutenção etc.
Conforto e acabamento são diferenciados. O guidão e o para-brisas (de uma altura adequada) permitem ajustes, com o uso de ferramentas simples, para ajustar-se à altura do piloto. O porta-luvas de escudo tem tomada 12 volts.
Banco é caso à parte: largo, amplo, confortável para piloto e especialmente bom para o passageiro. O motociclista vai muito bem instalado, inclusive com um apoio atrás, proporcionado pelos assentos em dois níveis, muito bem projetado. Em termos de ergonomia, se há algum porém a ser destacado é a altura do assento e a largura do assoalho, que podem dificultar que pilotos mais baixinhos alcancem firmemente o chão com os pés.
Os faróis e lanternas são em LED, mas os piscas utilizam lâmpadas convencionais. As rodas douradas de liga leve calçam pneus largos, 120 na frente e 140 atrás, ambos com perfil 70, que contribuem para o visual encorpado.
CONTROLE DE TRAÇÃO
Outro diferencial importante do modelo é o controle de tração. O XMax é o único scooter do mercado nacional a incorporar o aparato tecnológico de segurança. O sistema atua em conjunto com os freios ABS de dois canais para evitar derrapagens da roda traseira em pisos escorregadios, molhados, por exemplo, ou em acelerações mais ríspidas, especialmente nas saídas de curva. A transmissão é do tipo CVT, com polias de diâmetro continuamente variável.
O chassi underbone tubular de aço monta garfo dianteiro com 11 cm de curso e dois amortecedores verticais na traseira, com 9,2 cm de curso. O XMax tem suspensões com maior curso que a concorrência. Os pneus são de aro 15 na frente e 14 atrás e superam bem a buraqueira.
O XMax é oferecido em três opções de cores: preto, como na versão avaliada, vermelho e azul, as três tonalidades com acabamento fosco bem diferenciado e legal. A Yamaha oferece 4 anos de garantia para esse modelo.
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